Depois de um dia de navegação e estar no relax total, chegámos à Grécia.
Santorini era o primeiro destino do dia.
Estávamos em pulgas para conhecer as casinhas brancas com as suas cúpulas azuis que tanto víamos em revistas e filmes.
Nenhuma de nós sabia bem o que esperar de Santorini, só sabíamos que queríamos muito conhecer.
Tínhamos uma excursão comprada ainda em Lisboa. A agência de viagens tínhamos aconselhado, uma vez que atracávamos em alto mar e era uma maneira de não nos preocuparmos com a logística do desembarque e do embarque.
Nota:
Para quem não comprou excursão, a MSC tem sempre tudo planeado e disponibiliza transporte para que os passageiros possam visitar as cidades tranquilamente.
O problema foi que não acertámos na excursão. A escolha passou por uma ida à praia, mas que no nosso entender, quando a escolhemos, incluía uma visita à Thira (ou Fira). Mas não. Era só mesmo a praia. Desilusão total.
Perivolos Beach, umas das mais famosas praias de Santorini. Praia de areia preta, num cenário árido, a contrastar com o branco das casas e das espreguiçadeiras com o azul do céu e do mar, fazem um cenário perfeito para um dia bem passado. Isso se tivéssemos mais dias em Santorini, não umas horas.
O facto de só ficarmos ali estava a causar desconforto total nas nossas cabeças. A mais revoltada, a Andreia, teve a ideia de apanharmos um táxi e ir até Oia. Todas concordámos e lá fomos nós. Foi a melhor decisão que tomámos.
Ficámos estonteadas quando chegámos. Oia é de uma beleza ensurdecedora. Tudo está em sintonia.
O branco das casas, talhadas nos cumes acidentados dos penhascos e ruas estreitas, com as suas portas azuis e as suas varandas banhadas pelo sol, as suas igrejas com as famosas cúpulas azuis, o mediterrâneo bem lá em baixo como pano de fundo, trazem ao nosso eu mais profundo uma tranquilidade imensa.
Oia é um dos destinos mais poéticos do universo.
Não há como não querer ficar ali uns dias naquelas casas de sonho com vista para o Mediterrâneo, a relaxar e conhecer melhor aquele sítio idílico, a sua cultura e gastronomia. Parece um autêntico conto de fadas que só está ao alcance para alguns.
Eu tive a sorte de viver esse conto de fadas por umas horas e esquecer o mundo, porque naquele momento, estava no sítio certo há hora certa. Estava a viver um sonho: Estava na Grécia.
Pé na estrada, é aí que sou feliz