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My Story Book

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03
Dez20

Cacela Velha

Li Li

Este Verão ainda deu para ir visitar alguns lugares.

Cacela Velha foi um dos escolhidos pela sua beleza natural e quase selvagem.

Para quem não conhece, a aldeia histórica de Cacela Velha, fica no Algarve, entre Tavira e Vila Real de Santo António e tem as melhores ostras. 

É dos lugares mais pitorescos e glamourosos do Algarve. Não tem muito para ver, mas, o pouco que tem é de tirar a respiração. As duas ruas que existem, de casas caiadas, vão dar ao miradouro, onde se situa a Igreja, e é nesse ponto que se tem das paisagens mais estonteantes que temos em Portugal.

Do alto da igreja vimos o esplendor da Praia da Fábrica que foi considerada uma das melhores praias do mundo. Para lá chegarmos a pé, temos de esperar que esteja maré vazia. Caso contrário só mesmo de barco.

Não tirei fotografias à aldeia, falha minha. Mas deixo-vos um pequeno retrato de que vos espera ao visitarem Cacela.

 

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Pé na estrada, é aí que sou feliz

 

16
Ago20

Burgau - Santorini Portuguesa

Li Li

Neste ano atípico muitos planos foram cancelados, mas, em contrapartida, coisas boas também aconteceram.

Como diz o velho ditado: Depois da tempestade, vem a bonança.

E eu acredito muito nisso. Sou uma optimista por natureza.

Não há mal que sempre dure.

 

Uma pequena viagem inesperada aconteceu. As las bonitas voltaram a pôr o pé na estrada.

Paragem:

Burgau. Esta pequena localidade piscatória, situada ao pé de Vila do Bispo, conhecida por ser a Santorini portuguesa. E consigo perceber o porquê. 

Quem conhece Santorini, nem que seja por fotografias, percebe que a característica que mais salta à vista são as suas casas caiadas, com pinceladas de azul nas suas portas e janelas situadas numa falésia e de pano de fundo um mar azul de cortar a respiração. Em Burgau acontece o mesmo: as casas brancas e azuis, o mar, a falésia. Mas tem uma característica a mais, uma vibração incrível de boas energias que aquela localidade emana.

Que surpresa boa!

Gente bonita, boa comida, praia, sol, calor, um lugar incrível... Que mais se pode pedir? Nada. Quer dizer... Só que o tempo parasse por um tempo e se prolongasse para que pudesse ficar mais tempo naquele lugar idílico.

 

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Pé na estrada, é aí que sou feliz

06
Ago20

O ano do pensamento mágico

Li Li

O ano do pensamento mágico,

Um livro que retrata a história verídica, contada na primeira pessoa, de uma mulher que viu a sua vida mudar radicalmente com a morte repentina do marido, num dia normal, enquanto a filha se encontrava hospitalizada com um choque séptico total.

Sentas-te para jantar e a vida como a conheces termina

Li este livro na altura da morte do meu pai.

Retrata a luta interior com que nos debatemos, entre uma tristeza profunda que nos atira para a depressão e o querer sobreviver a tamanha dor, tentando todos os dias manter a cabeça à superfície para se conseguir respirar.

Nunca mais a nossa vida é a mesma.

Por mais que não queiramos, a vida muda. 

Há menos um abraço para dar, menos um beijo para sentir, um sorriso, um olhar que nunca mais veremos, sem ser no nosso coração e nas nossas memórias.

 

A morte de uma mãe ou de um pai, escreveu ele, apesar da nossa preparação, apesar da nossa idade, desaloja coisas profundas em nós, instiga reações que nos surpreendem e que podem libertar memórias que há muito julgávamos desaparecidas. Podemos nesse período indeterminado a que chamamos luto, sentir-nos como se estivéssemos num submarino, em silêncio no fundo do mar, conscientes da carga da profundidade, agora próximos, agora distantes, socados pelas memórias.

 

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Pé na estrada, é aí que sou feliz

28
Mar20

Quarentena, a quanto obrigas?

Li Li

O mundo parou.

O mundo fez-nos desacelerar. 

O mundo fez-nos pensar.

O mundo fez-nos sentir medo, angustias, anseios do que será o nosso amanhã.

Sabemos que temos que nos manter seguros, fechados em nossas casas, longe de amigos, famílias, longe de tudo aquilo que nos faz sentir bem e feliz.

Mas o que sabemos para além disso? Nada. Tudo é uma enorme incerteza nas nossas vidas.

Estou sozinha, em casa, na minha quarentena. As conversas que tenho são comigo própria, numa luta constante contra a minha ansiedade que às vezes parece querer tomar o comando da minha vida. Umas vezes ela é que vence, outras sou eu, em outros casos encontramos um equilíbrio de estar em ansiedade e mesmo assim conseguir estar bem.

Como eu, muitos de nós sentem o mesmo. Uns admitem e falam, outros sofrem em silêncio e outros fingem não se passar nada. Cada um lida da maneira que sabe.

Só quero dizer que não é vergonha sentir medo, ansiedade. 

Nunca tínhamos passado por uma situação destas e estamos todos no mesmo barco. Todos estamos a passar pelo mesmo, por isso não estamos sozinhos nesta batalha.

O que nos resta então?

Resta a esperança.

A esperança é uma arma poderosa e nenhum poder do mundo pode privar-te dela

Nelson Mandela

 

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Pé na estrada, é aí que sou feliz

26
Jan20

Santorini

Li Li

Depois de um dia de navegação e estar no relax total, chegámos à Grécia.

Santorini era o primeiro destino do dia.

Estávamos em pulgas para conhecer as casinhas brancas com as suas cúpulas azuis que tanto víamos em revistas e filmes.

Nenhuma de nós sabia bem o que esperar de Santorini, só sabíamos que queríamos muito conhecer.

Tínhamos uma excursão comprada ainda em Lisboa. A agência de viagens tínhamos aconselhado, uma vez que atracávamos em alto mar e era uma maneira de não nos preocuparmos com a logística do desembarque e do embarque. 

 

Nota:

Para quem não comprou excursão, a MSC tem sempre tudo planeado e disponibiliza transporte para que os passageiros possam visitar as cidades tranquilamente.

 

O problema foi que não acertámos na excursão. A escolha passou por uma ida à praia, mas que no nosso entender, quando a escolhemos, incluía uma visita à Thira (ou Fira). Mas não. Era só mesmo a praia. Desilusão total. 

Perivolos Beach, umas das mais famosas praias de Santorini. Praia de areia preta, num cenário árido, a contrastar com o branco das casas e das espreguiçadeiras com o azul do céu e do mar, fazem um cenário perfeito para um dia bem passado. Isso se tivéssemos mais dias em Santorini, não umas horas.

 

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O facto de só ficarmos ali estava a causar desconforto total nas nossas cabeças. A mais revoltada, a Andreia, teve a ideia de apanharmos um táxi e ir até Oia. Todas concordámos e lá fomos nós. Foi a melhor decisão que tomámos.

Ficámos estonteadas quando chegámos. Oia é de uma beleza ensurdecedora. Tudo está em sintonia.

O branco das casas, talhadas nos cumes acidentados dos penhascos e ruas estreitas, com as suas portas azuis e as suas varandas banhadas pelo sol, as suas igrejas com as famosas cúpulas azuis, o mediterrâneo bem lá em baixo como pano de fundo, trazem ao nosso eu mais profundo uma tranquilidade imensa.

Oia é um dos destinos mais poéticos do universo.

Não há como não querer ficar ali uns dias naquelas casas de sonho com vista para o Mediterrâneo, a relaxar e conhecer melhor aquele sítio idílico, a sua cultura e gastronomia. Parece um autêntico conto de fadas que só está ao alcance para alguns.  

Eu tive a sorte de viver esse conto de fadas por umas horas e esquecer o mundo, porque naquele momento, estava no sítio certo há hora certa. Estava a viver um sonho: Estava na Grécia.

 

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Pé na estrada, é aí que sou feliz

21
Jan20

You make me feel my Love

Li Li

Foi um daqueles serões que tinha tudo para ser monótono, não fosse a surpresa de um filme que, por algum motivo, me fez ficar agarrada ao ecrã.

               

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Uma história que decorre em várias épocas e lugares, acompanhando as vidas de casais apaixonados cujas vidas se entrelaçam num trágico momento de perda.

É um enredo sobre a vida quotidiana, sobre relacionamentos interpessoais, acidentes, traumas, escolhas de vida e suas consequências.

 

... se a vida te deixar de joelhos

Levanta-te de novo.

Levanta-te.

E vai além além...

 

Histórias que podiam ser as nossas.

Histórias que nos ensinam que a vida é muito mais que a nossa própria vida. Que tudo está conectado, que tudo tem uma razão de ser.

Um filme que me fez chorar em vários momentos mais pesados das diversas histórias.

 

 

Pé na estrada, é aí que sou feliz

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